CUTELO INGLÊS 200
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- Calcular freteDescrição
A característica principal do Cutelo Inglês 200 é ter uma geometria maior, portanto, mais pesada. Isso facilita o trabalho de cortes com ossos e articulações em peças de carnes. Também auxilia o trabalho de cortes de vegetais grandes e duros e frutas. É uma peça considerada monotarefa.
O Cutelo Inglêsé voltado para quem trabalha com grandes produções, como açougues ou eventos de churrasco. Seu tamanho é específico para fazer a separação de peças inteiras como, por exemplo, costelas, carneiros, porcos e demais carnes maiores. Seu cabo, feito de PMMA especial, é de alto impacto e resistente.
Por que o Cutelo 200 tem esse formato?
Porque é baseado no cutelo inglês. Há dois cutelos famosos: o inglês e o belga. O belga tem a característica de ser mais reto e, o inglês tem um formato mais acentuado, de ponta. A função dos cutelos com essa característica é fazer cortes mais brutos e pesados, o que varia são as dimensões, que são escolhidos diante dos tamanhos dos alimentos que se quer golpear.
Além desse, existem outros tipos de cutelo?
Sim, há outros. O Cutelo Chinês, por exemplo, não tem a função de quebrar ossos, e sim, a função de faca. Ele é o oposto do europeu. É mais leve e seu formato é ideal para quem busca agilidade e exatidão na cozinha. Seria a faca do chef chinês, que muitos utilizam para a função de multiuso. Assim, é utilizada para cortes de legumes, temperos, carnes, frutas, ervas, entre outros ingredientes. Pode ser utilizado em ossos frágeis como o de aves.
Posso colocar meu cutelo em barras magnéticas?
Como geralmente o cutelo é mais pesado, indicamos colocar em barras magnéticas que tenham uma qualidade melhor, como aquelas feitas com neodímio, pois este material suporta bem mais o peso das ferramentas. Já não indicamos outras barras comumente vendidas no mercado, porque o imã pode não ser seguro o suficiente para fixar o cutelo, que é bem mais pesado que outras facas de uso cotidiano.
Como devo utilizar o meu cutelo?
Em primeiro lugar posicione a carne em cima de uma tábua de preferência de madeira. Depois, segure o cabo do cutelo firmemente e golpeie a peça no local onde você quer cortar o osso. O movimento precisa ser feito com cuidado, para não se machucar. Evite deixar o cabo engordurado para não escorregar ou girar na sua mão. Depois é só repetir o movimento até terminar o trabalho.
Posso quebrar ossos com uma faca normal ao invés de um cutelo?
Não, o ideal é utilizar um cutelo próprio,pois ele tem um desbaste e uma afiação específicos para a função. Se você utilizar uma faca multiuso, por exemplo, primeiro ela não terá o peso suficiente para o trabalho, segundo não tem um desbaste que proporcione a resistência da pancada e terceiro, não tem uma afiação ajustada para suportar os golpes. Além disso, você pode correr o risco de se machucar. O cutelo certo oferece maior confiança para manipular esses alimentos.
Por que os cutelos europeus têm um furo na ponta?
O mais usual é para pendurar. O furo é na lâmina e não no cabo para que ela não fique solta, balançando ao ser pendurada, pois como é uma ferramenta grande e robusta é importante ficar à vista, é uma forma mais segura de guardar e evitar acidentes. Mas se você bater em uma carne congelada, por exemplo, ou em um osso e o cutelo travar, você pode pegar um gancho ou outra ferramenta colocar no furo, tracionar e puxar o cutelo para fora.
Como devo afiar meu cutelo?
Na pedra ou na chaira, o cutelo 200 precisa ser afiado com um ângulo de 28 a 32 graus, diferente das facas que são de 18 a 22 graus. Com a afiação no ângulo correto, a ferramenta vai resistir ao impacto, dessa forma, corta-se o osso sem danificar o fio. Você pode usar também um strop para polir a lâmina. Não é tão necessário, pois esta ferramenta é de impacto, mas se você quiser ter um corte mais macio, o ideal é fazer o mesmo movimento que na pedra, num ângulo de 30 a 35 graus também.
Posso afiar um cutelo na mesma angulação de uma faca?
Não é o ideal. Se você afiar na mesma angulação de uma faca, não terá a mesma eficiência. Além disso, o cutelo, por ser mais pesado não será confortável no uso como uma faca e vai atrapalhar nas tarefas que exigem ferramentas mais leves. Já afiado como uma faca não poderá ser usado para pancadas, pois corre o risco de danificar o fio, bem como sua estrutura durante o trabalho. Aliás, o desbaste de um cutelo para a finalidade mais pesada, é diferente do desbaste de uma faca e por isso não terá a mesma eficiência e poder de corte, justamente em razão do ângulo do desbaste.
Como testar o fio do cutelo?
O teste mais comum é cortar um papel. Parece fácil, mas muitos não conseguem testar da forma correta. Para fazer esse teste utiliza-se a estrutura do próprio papel, e como cada papel tem diferentes espessuras, muitas vezes o resultado pode frustrar. O ideal é uma folha de caderno ou um papel sulfite, pois é mais fácil perceber o fio. Deixe o papel meio de lado para que fique mais rígido e assim você consegue avaliar como está o corte. Percorra o fio do cutelo no papel, dessa forma você pode sentir também se terá algum ponto de falha. O fio precisa deslizar perfeitamente no papel sem apresentar ranhuras, dessa forma está perfeitamente afiado, contudo, o papel precisa estar liso, não pode ter dobras, de forma que o teste seja uniforme.
Curiosidade
Você sabia que cutelo, do latim, cutellus, significa “faca pequena”? E que, a partir desse nome, surgiu a palavra cutelaria? O cutelo é uma ferramenta que remonta mais de 3.500 anos de história e sempre foi temido na antiguidade, pois era um instrumento de decapitação. Hoje, por sorte, o contexto é outro e conhecemos o cutelo como uma ferramenta de grande utilidade na cozinha e na indústria. No Brasil é conhecido como “faca de açougueiro”, “machadinha” e até “facão”, dependendo da região.
Informações técnicas
Comprimento total: 34,3 cm
Comprimento lâmina: 20 cm
Espessura: 2,85 mm
Desbaste: Hollow Ground
Aço: DIN1.4116
Dureza: 52-54 HRC
Tratamento térmico: é o processo que requer maior atenção dentro da fabricação de um produto de cutelaria. É ele quem garante resistência, durabilidade do corte, flexibilidade da lâmina e desempenho, com o objetivo de evitar sua quebra e perda rápida de fio. Assim, para cada faca um tratamento térmico específico é requerido, onde suas durezas proporcionarão ganho no desempenho, facilidade na manutenção e resistência contra impactos. Por exemplo, um facão em aço carbono requer um tratamento térmico diferente de uma faca chef em aço inox, pois ambos os materiais exigem uma dureza distinta. Utilizamos um dos sistemas mais avançados, com fornos de atmosfera controlada e processo metalográfico completo, onde aferimos e certificamos as durezas e eventuais sinistros que possam ocorrer. Isso certifica aos nossos clientes terem o melhor e mais especializado produto de alto desempenho.
PMMA: há diversos materiais no mercado, a Imperial Cutelaria utiliza nessa linha cabos feitos com material PMMA (Poli Metil Metacrilato) de alto impacto,um dos mais nobres termoplásticos do mercado. Pode ser encontrado em dois tipos: Cast e Extrusado, optamos pelo Cast por sua maior qualidade. A diferença entre os dois está no processo produtivo, que atribui características distintas no resultado final, além de que o método produtivo do Cast tem um custo maior envolvido. O PMMA Cast tem alto brilho e escolhemos a cor “leitosa”, sem transparência, sendo sinônimo de modernidade e sofisticação. É duro e resistente à quebra e riscos, sem tendência à fragmentação, também é atóxico, tem total segurança quando em contato com os alimentos, suporta radiação UV e intempéries, preservando suas características de cor por muito tempo. As propriedades referidas do PMMA permitem ser o polímero preferido também em muitas aplicações no segmento industrial de automóvel, iluminação, construção, cosméticos e médica.
Hollow Ground: é um desbaste côncavo caracterizado por dois desbastes laterais, onde a lâmina fica com menos massa próxima ao fio e mais massa no dorso, isso proporciona maior resistência à torção. O desbaste em Hollow Ground é tradicionalmente um dos mais utilizados em facas de churrasco, esportivas e canivetes. No entanto, não é um desbaste compatível com uma faca chef, que exige precisão no corte por meio do desbaste em Flat Ground, este, no entanto, pode ser compatível com uma faca para churrasco.
Polimento: utilizamos o polimento espelhado,técnica escolhida advinda da cutelaria artesanal e pouco utilizada pelas cutelarias no mundo. O polimento espelhado é muito mais trabalhoso, minucioso e arriscado em sua execução, mas garante um acabamento refinado e um corte mais sedoso. Todas as nossas peças possuem essa técnica e para isso são utilizados abrasivos de qualidade selecionadae envolve quatro processos, o querequer mais tempo, maior quantidade de matéria-prima e, portanto, um custo mais elevado. É executado por meio de um processo semi-artesanal, no qual o acabamento é artesanal, resultando em um brilho espelhado e aumento da resistência das peças à oxidação e higiene.
Afiação: é um processo técnico e obrigatório, pois ainda não desenvolveram uma ferramenta de corte que não necessite afiar, todas, independente da marca, local onde é fabricada, material aplicado, precisará passar por uma manutenção de fio. Para maior durabilidade, qualidade do fio e facilidade em sua manutenção, são fundamentais o aço, tratamento térmico, polimento, desbaste e, por fim, o ângulo correto de afiação. Consideramos esses processos determinantes para o alto desempenho de nossas facas e cada um deles segue um controle rigoroso de qualidade. As afiações são realizadas em ângulos específicos para cada aplicação e, após o processo de lixamento, é realizado o polimento do fio com material abrasivo, o que possibilita maior resistência do fio e permite um corte suave, diminuindo o esforço.
Acabamento: Priorizamos a qualidade em nossos serviços e todos os materiais aplicados nas peças são analisados com muito cuidado para que o melhor seja feito. Todos os acabamentos dos produtos são feitos à mão e trazem personalização e autenticidade, além de alta durabilidade e desempenho.
*Estas imagens são ilustrativas e podem ocorrer pequenas variações nas cores entre as fotos e o real.